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Encontros e (Des) Encontros do amor

terça-feira, 26 de julho de 2011

Muito do que se pensa que o amor bate à porta considerando as melhores qualidades do ser amado, não passa de mero engano. Não se ama qualidades. Fosse isso mesmo, hoje não existiriam simpáticos, honestos e gentis solteiros no mundo. O problema é que as mulheres sempre procuram os homens mais interessantes, aqueles que riem para a vida, bem humorados, cheios de mistérios. O outro problema é que o amor não obedece a regras e em geral os “escolhidos” são os mais errados, é aquele que te faz chorar, aquele que com quem você adora brigar e ele adora fazer birra com você. Ironia ou não são os que as fazem felizes. A verdade é que não se ama o desinteressante.
A vida está para ser vivida, com intensidade. Que graça teria viver ao lado de quem pouco se interessa por pouca coisa? Que graça teria viver ao lado de quem faz todos os dias as mesmas coisas, na mesma ordem, seguindo um passo-a-passo? Que graça teria viver ao lado de quem faz de tudo só pra te agradar e pouco tem de vida própria?
Ama-se aquele que te contradiz, aquele que quando você quer dormir ele prefere sair para dançar, que quando você quer dançar ele insiste para assistir a um filme deitados sob o cobertor. A verdade é que ama-se aquele que te oferece uma linda noite de amor e espera uma semana para ligar. Ama-se aquele que tem a menor vocação para príncipe encantado.
O amor não segue regras. Você sempre vai amar aquele que apenas um simples roçar de pele te oferece as mais incríveis sensações. Mas... quem dera tudo fosse mais fácil. A mulher tem e sempre terá maiores apegos que o homem. A mulher quer amar e sentir que o sentimento é recíproco, no entanto, esse cafajeste que ela tanto ama, o sapo que dificilmente vai virar príncipe, vai ama-la sim! Mas do jeito dele, porém o jeito dele nunca é do jeito que ela quer. Como diria Arnaldo Jabor: “Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas sim uma equação matemática: eu linda+você inteligente= dois apaixonados”.
Clau Miranda

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